A Geografia, em particular, precisa enfrentar o desafio não apenas do SIG, mas dos sistemas informacionais que reordenam de diferentes formas as estruturas de pesquisa e de gestão da Sociedade e da Natureza, assim como os sítios institucionais do processo político, econômico, social e cultural, onde:
- a “lógica da tecnologia”, pela exigência de sua universalização e globalização, em uma constante expansão, transforma tudo em objeto informacional e comunicacional, ao mesmo tempo;
- a “informacionalização” institui novos códigos sócio-espaciais e sócio-crônicos que padronizam a representação da Sociedade e da Natureza, e de suas relações, apoiando e legitimando de forma insinuante os processos de análise ambiental e de gestão de território;
- se assiste a coexistência da realidade concreta do lugar, expressa em termos de um contexto sócio-espacial, com as zonas de operação informacional, sustentadas pelo imaginário social alimentado por fluxos, acessos e processos informacionais.