Primeiro, embora sempre reconhecido apenas no discurso e não na prática, o mais importante de todos os elementos na imagem da alavanca, a pessoa, deve ser entendido como o ser humano que se depara com um problema. Problema este que para ser resolvido através de sua informatização, requer a execução ordenada de uma ou mais tarefas, dentro de uma organização. Estando todos os elementos citados, evidentemente submetidos ao contexto de um ambiente político, social, cultural, econômico, científico e técnico, ou como preferimos, nos termos propostos por Milton Santos, um meio técnico-científico-informacional.
A pessoa , para consecução das tarefas requeridas pela resolução do problema, precisa se apropriar do instrumento, ou seja, “tornar seu próprio” este instrumento, ou seja, esta tecnologia da informação. Isto, é claro, se apoiando sobre uma organização, e que opera dentro de um meio. Esta apropriação do instrumento que só pode ser feita por uma pessoa, dada sua natureza de “ser para”, e que permite a atualização de suas virtualidades, é justamente o ato fundamental que torna a pessoa o elemento mais importante entre todos os elementos.