A alavanca, a ferramenta propriamente em sua estrutura mais simples, tem duas partes um bastão e um fulcro, seu ponto de apoio. Este fulcro no caso do sig, é o computador que hospeda este software ou programa e sua base de dados. Este computador precisa de uma infraestrutura que o sustente operacionalmente. Em grandes empresas ou laboratórios de pesquisa este contexto é constituído pela Arquitetura do Sistema de Informática da organização e o ambiente de trabalho em que se situa o sig, sobre o computador, sobre este Sistema de Informática.
Por sua vez, o bastão, no caso do sig, pode ser visto como o software e sua base de dados, ou seja, algoritmo+dados. Onde o algoritmo se encarrega da representação cartográfica e análise espacial, assim como de todo o interface com o usuário, e os dados se organizam em uma base de dados espaciais e seus atributos, bem próximos ao problema, ou seja, codificados, georeferenciados e interconectados, de maneira eficaz e eficiente para “representar” o problema (a pedra tocada pelo bastão no modelo figurativo), naquilo que pode ser representado enquanto dados geométricos e topológicos, em uma base de coordenadas de objetos espaciais, e dados quantitativos e até qualitativos, relativos a cada objeto espacial.