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Categoria: Essência da Informática

  • de Castro – Fundações e Conceitos

    O movimento da Cibernética foi marcado pelo selo da lógica matemática desde sua origem. Seu principal pensador, Norbert Wiener, tendo estudado em Cambridge com Russell, afirmava categoricamente que o mesmo impulso intelectual que levou ao desenvolvimento da lógica matemática, conduzia ao mesmo tempo à mecanização ideal ou real dos processos do pensamento. Da mesma forma,…

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  • de Castro – Aporte de Herbert Simon

    Para Herbert Simon, um dos teóricos da informática moderna, somos máquinas de Turing, pois esta máquina formal pode alcançar os mesmo resultados que toda démarche intelectual rigorosa. A tecnologia da informação é assim, em seu berço teórico, uma maquina universal imitando o cérebro humano ao nível das operações formais e das funções de tratamento da…

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  • de Castro – Ensaio fundador de McCulloch

    O segundo artigo foi Um cálculo das ideias imanente à atividade nervosa, do neuropsiquiatra Warren McCulloch e do matemático Walter Pitts. No qual se identifica o sistema nervoso a uma máquina lógica e se demonstra que uma rede de neurônios formais (simplificados) possui o mesmo poder de cálculo que uma “máquina universal”. Sua ambição filosófica…

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  • de Castro – Ensaio fundador de Wiener

    A cibernética, tal como se vê antecipada no artigo de 1943, trata inegavelmente seus objetos de estudo como dispositivos que transformam mensagens de entrada (input) em mensagens de saída (output). Esta é uma definição que encontraremos ainda com todas as letras na obra tardia de Wiener, God and Golem, Inc. (1964). O que a impede,…

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  • de Castro – Movimento fundador da cibernética

    O movimento fundador da Cibernética nasceu em 1943, com a publicação de dois artigos clássicos. Primeiro, o artigo Comportamento, meta e teleologia, do matemático [wiki]Norbert Wiener[/wiki], do fisiologista [wiki]Arturo Rosenbluth[/wiki] e do engenheiro eletrônico [wiki]Julian Bigelow[/wiki], sobre uma possível base de analogia entre os seres vivos e as máquinas, a partir da qual seria possível…

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  • de Castro – Cibernética – Arqué da Informatização

    No olho do furacão da informatização que varre atualmente a cultura ocidental repousa uma Scienza Nuova, a cibernética. A exemplo da física-matemática que dominou a Modernidade esta nova ciência lança um novo Discurso do Método, como afirma Gilbert Simondon1. Desde o final dos anos 1940 ela vem se afirmando como uma filosofia, uma epistemologia e…

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  • de Castro – Ficções Calculadas

    Pela descontrução-reconstrução do logos de uma coisa através da práxis informacional-comunicacional este “fio condutor” para determinação do ser do ente se perde. O que já se exigia de extra-ordinário nesta empreitada, se tornou agora impossível através da informatização. Resta apenas o contato com os fantasmas informacionais que eventualmente são puras “ficções calculadas”. A tecnologia da…

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  • de Castro – Informação enquanto enunciado

    Heidegger indica caminhos por onde pensar a informação, enquanto enunciado, em seu questionamento sobre “o que é uma coisa?”: Característica, extensão, comparação, lugar, tempo, são determinações que, em geral, são ditas da coisa. Estas determinações indicam em que perspectiva as coisas se nos mostram, quando, no enunciado, nos dirigimos a elas e falamos delas, indicam…

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  • de Castro – Termo e noção de informação

    Na década de 50, o termo e noção de informação ganhou um novo impulso, com a comercialização dos primeiros computadores de “uso geral” e a aparente necessidade de formalização de duas ciências: da Computação e da Informação. A Ciência da Informação visava superar as limitações originais da teoria de Shannon, e fundar um campo epistemológico…

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  • de Castro – Teoria da Informação de Claude Shannon

    Após sustentar em 1938, uma tese sobre a aplicação da álgebra de Boole , aos circuitos de comutação elétrica, o engenheiro e matemático Claude Shannon, juntamente com seu colega dos laboratórios Bell nos Estados Unidos, Warren Weaver, formulou, ao longo dos anos 40, a chamada “Teoria da Informação”. Nesta teoria, o termo informação era conceituado…

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  • de Castro – Informação – Fluído da Informatização

    Os teóricos da informática fazem uma distinção entre dado, informação, conhecimento e até incluem em suas elucubrações a sabedoria. Imaginam uma espécie de escala do mais elementar, o dado, ao mais complexo, a sabedoria. Cada escalão parece ter uma substancialidade, que depende do simples acumulo quantitativo da substância do escalão abaixo, e de uma intensificação…

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  • de Castro – Teoria da Informação

    A segunda referência teórica é a teoria da informação. A teoria matemática que Claude Shannon expõe em 1948, apoiando-se sobre ideias que já circulavam há uns vinte anos, formaliza um dualismo, o significado e seu suporte material, rompendo com a estrutura clássica de forma-matéria. Seu objetivo é dar uma solução matemática e estatística à transmissão…

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  • de Castro – Informatização, virtualização

    Esse discurso digital, promovido pela informatização, permite, por sua vez, toda uma nova reapropriação do mundo, sob diferentes bases epistemológicas e operacionais. Pierre Lévy (1998) é um dos pensadores contemporâneos que se questiona sobre a natureza desse processo, preferindo muito mais falar de virtualização, por considerar esta propriedade como imanente à própria essência do processo…

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  • de Castro – Informatização, realização do real pelo virtual

    A informatização pretende assim ser a realização do real pelo virtual. O virtual realiza o real, no sentido de “tornar real” o real. Uma incongruência que, cada vez mais, faz sentido para um contingente crescente da humanidade conectada como periférico de tecnologias da informação, interligadas pela teia da Internet. Mas, neste caso, como informatizar chega…

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  • de Castro – Informatização, Língua Técnica

    A relação homem-meio, tendo como “traço de união” a tecnologia da informação, orienta um processo muito peculiar de tecnicização, que singulariza justamente a chamada “Era da Informação”. Uma forma de tecnicização que se distingue pela capacidade de reconfigurar em híbridos digitais, qualquer ação humana ou fenômeno natural, e em fantasmas informacionais, os objetos sociais ou…

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  • de Castro – Mas o que é isso, informatizar?

    Mas o que é isso, informatizar? Para o Pensamento, informatizar não é o verbo que designa os fatos e feitos da informática. Não nos remete apenas para o funcionamento de ferramentas e aparelhos, não se refere a dispositivos de processamento ou a instalações de computação, com todas as mudanças que acarretam. A informatização não é…

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  • de Castro – Informatização e Modernidade

    A atual pujança dessa informatização, especialmente nos países economicamente desenvolvidos, permite afirmar que seu poder não nasce de um simples modismo contemporâneo, mas de um processo com fortes e profundas raízes na Modernidade, ou melhor, na metafísica da Modernidade. Um processo no qual a tecnologia da informação, enquanto instrumental por excelência desta Modernidade, se apresenta…

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  • de Castro – Fantasmas Informacionais

    A aplicação indiscriminada da informática, diante de uma participação humana cada vez mais reduzida ao operacional e periférico da técnica, dissemina uma multidão crescente de fantasmas informacionais, em fluxo contínuo, que se faz reproduzir pela teia (web) que conecta os engenhos de representação. A informatização segue sua realização a partir das formas capturadas e recodificadas…

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  • de Castro – Informatização

    A apelidada “Era da Informação” assenta-se sobre o pressuposto de um processo aparentemente inexorável, qual seja, a informatização tanto da Sociedade quanto da Natureza. Ou, mais corretamente, a informatização de todas as atividades humanas na Sociedade e de todos os meios de conhecimento da Natureza. Embora a informática tenha surgido no cenário científico-tecnológico, após a…

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  • de Castro – Circularidade do dar-se e propor-se da informática

    Toda a argumentação, construída até aqui, sustenta esta tese: existe um movimento de natureza circular e cíclica na instituição-constituição da tecnologia da informação, do meio técnico-científico-informacional, e, por conseguinte, do dar-se e propor-se da informática. Este movimento se reproduz sem maiores obstáculos, dado que o engenho e o dar-se e propor-se da informática são consubstanciais…

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