A camada de algoritmos e bases de dados que cobre uma tecnologia da informação e da comunicação, seja um computador ou até um smartphone, e que se denomina sig, em nosso estudo de caso, representa um SIG “em potência”. O SIG que eventualmente se realizará por sobre este sig, pode ser chamado de um sig “em ato”, para usar uma ótima colocação de Aristóteles, muito em voga até a Idade Média: dynamis (potência) e energeia (ato). Não que o SIG seja “mais” que o sig, assim como a ave não é mais que o ovo de qual nasce, a atualização da virtualidade do SIG em um sig, realiza algo totalmente distinto e justamente que merece investigação. O SIG, enquanto sig em ato, é o aspecto que a “máquina universal” adota em sua mímese de “geógrafo virtual”.

Cabe então examinar o SIG segundo um modelo figurativo. Em seguida, questionar o próprio título SIG, que traduziria a sigla GIS (Geographic Information System ou Geographical Information System)? Por fim, que conclusão podemos tirar de todo exposto?

 

 

Murilo Cardoso de Castro