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Categoria: Essência da Informática

  • de Castro – Circularidade do dar-se e propor-se da informática

    Toda a argumentação, construída até aqui, sustenta esta tese: existe um movimento de natureza circular e cíclica na instituição-constituição da tecnologia da informação, do meio técnico–científico-informacional, e, por conseguinte, do dar-se e propor-se da informática. Este movimento se reproduz sem maiores obstáculos, dado que o engenho e o dar-se e propor-se da informática são consubstanciais…

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  • Guièze (Machine) – Apresentação “Minds and Machines”

    La Technique ne s’interroge pas nécessairement sur ce qui est produit par elle. Or c’est l’amputer que de la réduire à sa pure instrumentalité, ou de laisser place à l’illusion de sa neutralité. Il nous faut rompre avec ces obstacles. Ainsi, un objet technique n’est jamais seulement un instrument pur, mais il est pris dans…

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  • de Castro – Método informacional-comunicacional

    A ciência e seu método, no dar-se e propor-se da informática, são os alicerces de sua constituição enquanto engenho de representação e de sua aplicação no processo de informatização. Em conformidade com o modelo de pesquisa científico, o essencial do método informacional-comunicacional é uma sucessão recursiva de passos em uma espiral: definição do problema, formulação…

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  • de Castro – o computador

    O computador é um sintetizador de ilusões informacionais sobre o qual se manifestam as chamadas aplicações da informática, tais como: o clássico processamento de dados, em seus mais distintos tipos estruturais, desde os numéricos, passando ainda por textos, planilhas de cálculo, correio eletrônico, telefonia inteligente, etc. Com efeito, esta é a natureza do computador: um…

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  • de Castro – Luz e reflexo sobre a bola de cristal (computador?)

    Um reflexo implica em uma superfície de reflexão, que, de acordo com sua capacidade de reflexão e sua forma, ordena e determina a conformação deste reflexo. Ao mesmo tempo, qualquer reflexo é propiciado também por uma luz que parece atravessar a janela ao fundo, por trás da pessoa, conforme indicado pela imagem refletida sobre a…

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  • de Castro – Ontogenia comum, sig e meio?

    ontogênese comum do sig e deste “meio”. Nossa  colocação se assenta no entendimento de que o sig é, entre tantos outros, um objeto “técnico-científico-informacional”, por conseguinte, ideal e substancialmente vinculado ao referido “meio”. existe uma instituição e uma constituição mútuas do meio técnico-científico-informacional e do sig. Da totalidade representada pelo primeiro, e de um de…

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  • Julian Kiverstein: Limites do modelo original de IA

    Extrato de KIVERSTEIN, Julian & WHEELER, Michael (ed.). Heidegger and Cognitive Science. London: Palgrave Macmillan, 2012, p. 1-3. Cognitive science was founded on the idea that intelligent human behaviour is caused by internal psychological processes that work in much the same way as a digital computer. Digital computers are physical devices that construct interpretable and…

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  • de Castro – «Onde mora o perigo é lá que também cresce o que salva»

    Hölderlin: Ora, onde mora o perigo é lá que também cresce o que salva. 1) Na regência da com-posição a força salvadora se enraíza. Na essência da técnica pode-se investigar a força salvadora que aí medra e prospera. Essência no sentido aquilo que alguma coisa é, de quidditas, quididade, de gênero comum, o “universal”, no…

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  • de Castro – Constituição de um objeto técnico

    As etapas não são todas obrigatoriamente percorridas, e as passagens de uma para outra não são instantes, mas transcursos. Quanto ao processo pelo qual se constitui o chamado “ob-jeto”, “aquilo-posto-adiante” do sujeito (princípio radical que lhe atribui existência), é preciso reconhecer que o primeiro (o objeto) é definido pelo estabelecimento de um conjunto aberto de…

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  • de Castro – A Característica Universal

    Apesar do avanço progressivo, dentro dos enunciados da lógica, no uso de variáveis simbólicas em lugar de termos concretos, ao longo da época clássica e medieval, a linguagem natural ainda predominava à época de Leibniz; ou seja, um mesmo raciocínio poderia ser expresso de várias maneiras diferentes. Para Leibniz, não se tratava apenas de construir…

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  • de Castro – Metáfora e conceitualização no pensamento científico

    Judith Schlanger1, em trabalho desenvolvido em conjunto com Isabelle Stengers, examina “representações, modelos, metáforas, como quadros conceituais que têm funções de argumentação e de interpretação”. Abordando vários aspectos nesta empreitada, estas autoras reconhecem sucessivamente: “os modelo metafóricos como modelos cognitivos; os empréstimos metafóricos na argumentação; o repertório metafórico e a memória cultural; a integração do…

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  • de Castro – Sistema-Meio

    Em se tratando de auto-organização, poderíamos nos alongar ainda mais por esta trilha, de tipo organicista1. Mas como já a tangenciamos de alguma forma, ao falar da autopoiese de [[:node/784|Maturana e Varela]], trataremos de uma visão, de certa maneira associada a esta, a visão sistêmica. Sobre ela muito se poderia falar, mas isto, talvez seja…

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  • de Castro – A morfologia

    A morfologia ganha uma nova aplicação como critério classificatório, não valorizada na visão original de Goethe, da qual se utilizou Humboldt (é controvertida a dependência que Humboldt pode ter tido de Goethe). Como muito bem nos esclarece a filósofa Maria Filomena Molder1: Com efeito, um dos nós centrais dos estudos naturais e estéticos de Goethe…

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  • de Castro – Meio, uma visão organicista

    Jean-Marc Drouin1, em seu livro sobre a “reinvenção da natureza”, traça um percurso histórico da ecologia. Apesar de compartilhar da mesma visão de nomadismo da noção de meio, de Canguilhem, Drouin oferece algumas outras elaborações ao centrar sua abordagem sobre uma visão organicista do meio. O livro de Drouin começa como de praxe, desde o…

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  • de Castro – Meio: um conceito nômade – do mecanicismo ao organicismo

    Segundo Georges Canguilhem1, sobre o qual se baseia em grande parte as reflexões que se seguem, “a noção de meio está em vias de se tornar um modo universal e obrigatório de apreensão da experiência e da existência dos seres vivos, e pode-se quase falar de sua constituição como categoria do pensamento contemporâneo” (p. 129).…

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  • de Castro – Meio, uma abordagem metafísica

    Segundo a metafísica tradicional, a natureza individual de todo ser, sua individualidade em um determinado estado de manifestação, procede da relação de dois elementos de ordem diferente: o ser em si mesmo, lado interior e ativo, e o conjunto das influências do meio no qual o ser se manifesta, lado exterior e passivo1. A constituição…

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  • de Castro – Autopoiese

    Ao se dedicar ao estudo da ontogenia, que os levou a formular o princípio que denominaram de autopoiese, os biólogos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana1 enunciaram várias constatações de interesse: primeiro, que cada ser começa com uma estrutura inicial, que condiciona o curso de suas interações, e restringe as mudanças estruturais que as interações…

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  • de Castro – Uma ciência do “meio” ?

    Certamente não foi Regis Débray1 o primeiro a enunciar a ideia original do necessário estudo do meio2. Podemos, no entanto, dizer que Débray soube desenvolver, a partir desta e de outras ideias correlatas, os princípios que iriam inaugurar uma disciplina dedicada ao estudo do meio, a chamada midiologia, segundo uma nova perspectiva. Construída a partir…

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  • de Castro – Meio, uma noção transversal

    Que sentido podemos apreender de um termo que, em si mesmo, consegue indicar, em diferentes idiomas de origem latina, as ideias de centro, entorno e intermediação, entre outras tantas na língua portuguesa. Apenas tomando estas acepções básicas, poderíamos afirmar, sem qualquer ironia, que estamos lidando com um termo que se refere a tudo e todas…

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  • de Castro – A naturalização da matemática

    Entretanto, retomando o que foi colocado há pouco, a arquitetura platônica “reencarnada” na Idade Média, sob a forma da filosofia medieval latina, esqueceu ou ignorou algumas “conexões” metafísicas importantes, que lhe fragilizaram adiante frente à formação da sociedade mercantilista, à força da técnica emergente, à Reforma, ao Novo Mundo e à Renascença. A Renascença, em…

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