Categoria: SIG ou sig
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de Castro – Alavanca no Modelo Figurativo do SIG
Começando pela entidade “alavanca”, representando o sig, a tecnologia no modelo figurativo, se tem mais uma vez a revelação do SIG a ser constituído, como um “arte-fato” (arte instanciando e instanciada em fato), centrado em um instrumento (até literalmente, no desenho do modelo figurativo), e sua decorrente metodologia de aplicação. O SIG, no entanto, não…
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de Castro – Metáfora e conceitualização no pensamento científico
Judith Schlanger1, em trabalho desenvolvido em conjunto com Isabelle Stengers, examina “representações, modelos, metáforas, como quadros conceituais que têm funções de argumentação e de interpretação”. Abordando vários aspectos nesta empreitada, estas autoras reconhecem sucessivamente: “os modelo metafóricos como modelos cognitivos; os empréstimos metafóricos na argumentação; o repertório metafórico e a memória cultural; a integração do…
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de Castro – “Meio” em Milton Santos
As ideias do geógrafo Milton Santos, particularmente sua construção teórica sobre o espaço geográfico e o meio técnico-científico-informacional , atravessam esta Flatland , rompendo com sua forma estática, balizada pelos eixos Sociedade e Natureza. As ideias de Milton Santos, embebidas nesta matriz conceitual vidaliana, aplicam, sobre a visão de uma «geo-grafia» da Flatland , fundada…
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de Castro – “Meio” em Vidal de la Blache
A ideia de meio para Vidal tem o mesmo caráter sintético e circular da de organismo. Sintético, porque corresponde à fusão de forças de origens diversas que agem simultaneamente lhe dando uma forma. Circular, porque esta forma, que aparece como uma totalidade (a paisagem, p.ex.) é por sua vez, a reunião de diversos elementos em…
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de Castro – A noção de “meio” na Geografia
A Geografia parece se situar em uma posição privilegiada[[Na história do Graal, existe uma referência a um “assento perigoso” na Távola Redonda, um lugar privilegiado, porém de imensos desafios para seu ocupante; um lugar a ser ocupado pelo melhor de todos os cavaleiros. Com efeito, os lugares privilegiados são por natureza os mais difíceis de…
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de Castro – Objetos do meio técnico-científico-informacional: os híbridos de Latour
Bruno Latour1 desenvolve uma análise sobre a proliferação do que denomina híbridos, a partir da Constituição que formalizou a modernidade. Latour nos convida à reflexão sobre estes objetos que se situam em um meio, compreendido entre dois extremos, Sociedade e Natureza; objetos que as ciências humanas e naturais tentam tratar de forma altamente purificada, segundo…
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de Castro – Sistema-Meio
Em se tratando de auto-organização, poderíamos nos alongar ainda mais por esta trilha, de tipo organicista1. Mas como já a tangenciamos de alguma forma, ao falar da autopoiese de [[:node/784|Maturana e Varela]], trataremos de uma visão, de certa maneira associada a esta, a visão sistêmica. Sobre ela muito se poderia falar, mas isto, talvez seja…
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de Castro – Meio, uma visão organicista
Jean-Marc Drouin1, em seu livro sobre a “reinvenção da natureza”, traça um percurso histórico da ecologia. Apesar de compartilhar da mesma visão de nomadismo da noção de meio, de Canguilhem, Drouin oferece algumas outras elaborações ao centrar sua abordagem sobre uma visão organicista do meio. O livro de Drouin começa como de praxe, desde o…
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de Castro – Meio: um conceito nômade – do mecanicismo ao organicismo
Segundo Georges Canguilhem1, sobre o qual se baseia em grande parte as reflexões que se seguem, “a noção de meio está em vias de se tornar um modo universal e obrigatório de apreensão da experiência e da existência dos seres vivos, e pode-se quase falar de sua constituição como categoria do pensamento contemporâneo” (p. 129).…
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de Castro – Meio, uma abordagem metafísica
Segundo a metafísica tradicional, a natureza individual de todo ser, sua individualidade em um determinado estado de manifestação, procede da relação de dois elementos de ordem diferente: o ser em si mesmo, lado interior e ativo, e o conjunto das influências do meio no qual o ser se manifesta, lado exterior e passivo1. A constituição…
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de Castro – Autopoiese
Ao se dedicar ao estudo da ontogenia, que os levou a formular o princípio que denominaram de autopoiese, os biólogos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana1 enunciaram várias constatações de interesse: primeiro, que cada ser começa com uma estrutura inicial, que condiciona o curso de suas interações, e restringe as mudanças estruturais que as interações…
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de Castro – Uma ciência do “meio” ?
Certamente não foi Regis Débray1 o primeiro a enunciar a ideia original do necessário estudo do meio2. Podemos, no entanto, dizer que Débray soube desenvolver, a partir desta e de outras ideias correlatas, os princípios que iriam inaugurar uma disciplina dedicada ao estudo do meio, a chamada midiologia, segundo uma nova perspectiva. Construída a partir…
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de Castro – Meio, uma noção transversal
Que sentido podemos apreender de um termo que, em si mesmo, consegue indicar, em diferentes idiomas de origem latina, as ideias de centro, entorno e intermediação, entre outras tantas na língua portuguesa. Apenas tomando estas acepções básicas, poderíamos afirmar, sem qualquer ironia, que estamos lidando com um termo que se refere a tudo e todas…
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de Castro – A naturalização da matemática
Entretanto, retomando o que foi colocado há pouco, a arquitetura platônica “reencarnada” na Idade Média, sob a forma da filosofia medieval latina, esqueceu ou ignorou algumas “conexões” metafísicas importantes, que lhe fragilizaram adiante frente à formação da sociedade mercantilista, à força da técnica emergente, à Reforma, ao Novo Mundo e à Renascença. A Renascença, em…
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de Castro: Da matematização da Natureza à naturalização da matemática
Como muito bem coloca Merleau-Ponty: “Não foram as descobertas científicas que provocaram uma mudança na ideia de Natureza. Foi a mudança na ideia de Natureza que permitiu estas descobertas. Foi desta forma que uma concepção qualitativa do Mundo, impediu Kepler de admitir a lei da gravitação universal. Faltou a ele substituir, à Natureza dividida em…
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de Castro – sistema informacional-comunicacional
Reunimos aqui o suficiente para avaliarmos a constituição do objeto técnico informacional-comunicacional, com base no computador. A partir das ideias de Abellio e fórmulas tradicionais de razões e proporções, estamos aptos a estabelecer um novo patamar na análise desta constituição, levando em consideração também a instituição do “eu”. Comecemos então por reconhecer um sistema informacional-comunicacional…
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de Castro – Análise da percepção proposta por Abellio
Na tentativa de melhor elucidar as etapas do processo em que, simultaneamente, se dá a constituição do objeto técnico (prático ou teórico) e a instituição do “eu”, Abellio propõe uma análise da percepção. A exemplo do que fez Merleau-Ponty (1945) na Fenomenologia da Percepção, Abellio recupera o significado da percepção na identificação de uma estrutura…
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de Castro – a co-constituição do “eu” e do objeto técnico
Um sistema informacional-comunicacional (SIC), baseado em computador, como qualquer sistema, se constitui através de um processo. A exemplo de qualquer processo, também percorre etapas para sua constituição. Não apenas aquelas etapas mais explícitas e visíveis, consagradas pelos engenheiros de sistemas em suas metodologias de desenvolvimento tecnológico, que preconizam uma materialização progressiva do objeto técnico, desde…
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sig ou SIG (Epígrafe) – Alegoria da Caverna
— Imagina1 agora o estado da natureza humana com respeito à ciência e à ignorância, conforme o quadro que dele vou esboçar. Imagina uma caverna subterrânea que tem a toda a sua largura uma abertura por onde entra livremente a luz e, nessa caverna, homens agrilhoados desde a infância, de tal modo que não possam…
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de Castro – A noção histórica de meio em Canguilhem
Segundo Georges Canguilhem (1971), sobre o qual se baseia em grande parte as reflexões que se seguem, “a noção de meio está em vias de se tornar um modo universal e obrigatório de apreensão da experiência e da existência dos seres vivos, e pode-se quase falar de sua constituição como categoria do pensamento contemporâneo”. Para…
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