Ao se encerrar este discurso, esta breve travessia pelo “labirinto” que guarda o mistério da natureza do Sistema de Informação Geográfico, a sensação que se tem é que não se chegou a uma conclusão. Fica-se, na verdade, com um misto de alegria e frustração. Alegria pelo exercício da reflexão e pelos vislumbres que foram obtidos ao longo do percurso, e frustração por não se ter efetivamente alcançado ou desvendado “o que é” o SIG, no “centro” deste labirinto. Mas, como diz o poeta: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”…

De fato, a questão permanece, assim como as reflexões que a alimentam, e que em parte foram apresentadas nesta teoria do SIG. A natureza do Sistema de Informação Geográfico, ou de qualquer “Sistema de Informação”, continua sendo um mistério, talvez por sua íntima associação com um campo que ainda desafia a compreensão humana, a mente, sede desta mesma compreensão. O modelo figurativo do SIG nos serve apenas como algo apontando para este mistério no afã de compreensão do QUE É O SIG?.

Como um preâmbulo a uma “história sem fim”. Esta é a maneira que pretende se colocar este trabalho, por meio do qual também pude fazer um registro ordenado e objetivo, das constatações que alcancei em minha jornada pessoal, profissional e agora acadêmica, sobre alguns aspectos menos técnicos, de uma das tecnologias mais instigantes e revolucionárias da humanidade, a informática (cuja essência busquei em outro estudo). Uma investigação que só se tornou possível através da crítica radical de uma de suas aplicações mais atuais, o Sistema de Informação Geográfico.

Natureza do SIG