O sig se situa entre os objetos técnicos engendrados por este movimento unilateral da Razão Moderna, e, devido a seu poder e encantamento crescentes não só junto à comunidade de geógrafos mas além de suas fronteiras, precisa ser vivificado por uma dimensão desprezada no próprio âmago desta mesma Razão, a qual denominarei LogosA razão de ser da Inteligência está em sua adequação ao real, através de uma Razão apropriada e conduzida por um Intelecto (Logos), por sua vez capaz de refletir (speculare) esta Inteligência. Segundo a filosofia medieval, a Razão é a faculdade de relacionar a partir de princípios, contemplados pelo Intelecto; ou seja, o Intelecto “em movimento” (Chenique, 1975).. Só esta dimensão, favorecendo uma revoluçãoEm seu sentido literal de voltar, de retornar aos fundamentos da inteligência humana. no seio da própria Razão, pode lhe imprimir novos graus de liberdade e movimentação, que permitam contemplar em meio ao “fazimento” geográfico, a natureza, a ideologia e o valor do SIG, para que este último possa ocupar seu legítimo lugar e papel na Geografia.