A atual pujança dessa informatização, especialmente nos países economicamente desenvolvidos, permite afirmar que seu poder não nasce de um simples modismo contemporâneo, mas de um processo com fortes e profundas raízes na Modernidade, ou melhor, na metafísica da Modernidade. Um processo no qual a tecnologia da informação, enquanto instrumental por excelência desta Modernidade, se apresenta apenas como epicentro de algo muito maior: o olho de um furacão em movimento, que por onde passa pulveriza sob a forma digital todos os objetos ou fenômenos que encontra.

Sob essa manifestação mais visível da informática, e sob suas atualizações múltiplas em sistemas que vão desde os jogos de entretenimento até os chamados sistemas especialistas ou inteligentes, se anunciam os vetores de sua morfogênese na Modernidade; “ideias-mentoras”, em contínuo movimento de associação e de desdobramento, têm como resultado imediato, o estímulo à composição de sucessivos híbridos digitais e a reprodução do meio que os integra.

Tese de Doutorado em Filosofia (UFRJ, 2005)

DE CASTRO, M. C. O que é informática e sua essência. Pensando a “questão da informática” com M. Heidegger. UFRJ-IFCS, , 2005. Disponível em: <https://www.academia.edu/43690212/O_que_%C3%A9_inform%C3%A1tica_e_sua_ess%C3%AAncia_Pensando_a_quest%C3%A3o_da_inform%C3%A1tica_com_M_Heidegger>

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Essência da Informática, SIG ou sig