Como afirma Carneiro Leão , “a provocação para pensar que nos traz hoje a avalanche da informática, reside na ambivalência vespertina, concentra-se na ambiguidade transitiva da informatização”. A questão da técnica formulada por Heidegger torna-se hoje a questão da informática. A essência da informática é a Gestell não apenas como vislumbrada por Heidegger na técnica moderna, mas acima de tudo como realidade de nosso cotidiano.
Conceber a sua essência enquanto o que dá à técnica moderna das máquinas a verdade e a necessidade internas; portanto não segundo um conceito (uma representação universal) do fato agora justamente dado que denominamos “técnica”; também não o que pensa na mesma direção, esta “técnica” enquanto fenômeno da “cultura”; pois a “cultura” mesma pertence a essência técnica concebida metafisicamente. Esta é a verdade da subjetividade, subjetividade concebida enquanto entidade do ente.
Consequência desta “técnica” essencial é o matemático das ciências, o “sistema”, a “dialética”.
Portanto também não buscar algo como o “elemento técnico” (de maneira meramente adequada aos aparelhos e ao funcionamento) em meio às ciências, à arte, à política, como se estas ainda fossem além disto propriamente algo diverso. O outro e o próprio é exatamente o “elemento técnico” compreendido metafisicamente, sim histórico-ontologicamente. A “técnica” assim compreendida encontra-se em conexão com a techne que emerge da physis e pressupõe e propaga o encobrimento desta última.
Bibliografia:
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