Tag: informática
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Heim (Electric Language) – Linguagem Elétrica
ÍNDICE Foreword by David Gelernter Preface to the Second Edition xiii Acknowledgments xxiii Introduction(Language PART ONE: APPROACHING THE PHENOMENON 1. Thought, Word, and Reality 2. The Theory of Transformative Technologies 3. The Finite Framework of Language PART TWO: DESCRIBING THE PHENOMENON 4. The Psychic Framework of Word Processing 5. The Phenomenon of Word Processing PART…
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de Castro – Informática
O termo “informática”, em sua etimologia, designa uma técnica, no caso, uma “técnica da informação”, ou como se costuma chamar, dada a incorreta assimilação de técnica e tecnologia, uma “tecnologia da informação”. Com o uso e a aplicação crescente desta tecnologia em todos os campos de atividade humana, o termo “informática” passou a significar muito…
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de Castro – Afinal, o que É a informática?
Lamentavelmente, as respostas à questão “o que é a informática?” não conseguem evitar o lugar-comum das definições baseadas seja na funcionalidade, seja na estrutura, seja nas aplicações do computador. É muito difícil ver a informática além do computador. A pobreza das respostas dadas à questão “o que é a informática?” demonstra que todas sofrem da…
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de Castro – Engenho de Representação – Linguagem
Há um processo em curso que faz com que a representação da linguagem não seja determinada a partir dela mesma, do falar um com o outro, mas sim pela maneira como o computador fala e calcula isto. A equiparação da linguagem com o computador. Este destino da Física, que chegou agora à Física Nuclear, inquieta…
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de Castro – Engenho de Representação — Camadas Operacionais
Qualquer tecnologia da informação não é uma tabula rasa. Sobre sua base material, organizando circuitos lógicos e aritméticos e memória, segundo um sistema binário, já opera um programa, composto por algoritmos e dados simbólicos, que estabelece seu modo performativo e sua interface na interação com seu usuário. Sobre esta camada de programação, representando o engenho,…
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de Castro – Lei, algoritmo e simulação
Eis, agora a questão fundamental de todo Atlas: de que se deve levantar uma carta? Resposta evidente: dos seres, dos corpos, das coisas… que não se podem pensar de outro modo. Por que não desenhamos jamais, com efeito, as órbitas dos planetas, por exemplo? Porque uma lei universal prediz suas posições; que fazer de um…
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de Castro – Engenho de Representação – Transformador de Metáforas
Em termos bem concretos, na aplicação do engenho em um processo de informatização, desponta o modelo informacional digital como paradigma na construção da representação de um fenômeno. Como um elemento fundamental deste novo Discurso do Método, este modelo informacional, exógeno à qualquer disciplina que dele faça uso, determina uma forma digital para a representação de…
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de Castro – Era da Informação – Era da Representação
A problemática da representação em si e no tocante a representação de fenômenos, através de discursos descritivos, dados quantitativos, modelos matemáticos e estatísticos, cartas e mapas, imagens de satélites, reúne por si só temas de reflexão que acumularam e ainda acumulam uma imensa bibliografia. Tanto mais pela importância, e, em grande parte, pelo natural modismo…
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de Castro – A informática, engenho de representação
Martin Heidegger, em um de seus ensaios, “A época das concepções do mundo” , faz uma longa meditação sobre a essência da Modernidade, ou dos Tempos Modernos, a partir do questionamento a respeito da “concepção moderna do mundo”. A metafísica funda uma era ao meditar sobre a essência de um ente, estabelecendo uma interpretação determinada…
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de Castro – Memória Artificial
Stiegler recupera a noção de “finitude retencional”1) de Husserl, para demonstrar que quando a vida se torna técnica por excelência, passa a ser também “finitude retencional”. Além da retenção primária, pertencente ao “grande momento” do objeto, e a retenção secundária, a relembrança, Stiegler afirma também uma retenção terciária, suporte da epifilogênese, à semelhança da chamada…
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de Castro – Memória, segundo Stiegler
Como afirma Stiegler (1994), se o homem também se define pela memória genética e pela memória epigenética, isto quer dizer que o processo de externalização e suplementação da memória, é uma ruptura que indica o advento de uma terceira memória, epifilogenética. Esta memória essencial ao humano, é técnica, inscrita no instrumental, que se torna transmissível…
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de Castro – Memória e Mídia
Toda memória requer um suporte, uma mídia, e desde o passado mais remoto o homem buscou a forma ideal desta mídia, apesar da injunção de “esquecimento e perda de memória” que em Platão paira como uma ameaça à adoção de diferentes mídias, como suplementos da memória. Desde o uso da voz e de gestos, como…
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de Castro – Memória informacional-comunicacional
Que distância guarda a Memória da memória informacional-comunicacional tratada nesta investigação, embora a mesma denominação pareça indicar uma proximidade, algo em comum que na Memória se re-vela e na memória se vela de todo. Pois, nesta última, o que se tem é a mimese da Memória, capturada naquilo que tem mais próximo de um registro…
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de Castro – Memória
Ao longo desta investigação o termo memória foi usado inúmeras vezes. Para que seu sentido fique bem claro e se possa falar de uma “industrialização da memória” é necessário elaborar o termo e a noção. Na tradição ocidental, o termo memória teve o privilégio de ser referência a um titã da mitologia grega, Mnemosine (Mnemosyne).…
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de Castro – Dissolução informacional, os dados simbólicos
Segundo Lévy (1987), os objetos, os processos, as palavras são decompostos, analisados, tratados pela informática, em um nível tão elementar que não há mais algo diretamente perceptível do que está sendo diretamente manipulado pelo computador; há somente uma série interminável de ocorrências de símbolos, células, pixels, “átomos de circunstâncias”, que se opõem aos atos-fatos de…
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de Castro – A Máquina de von Neumann
Em 1945, Johann von Neumann (1903-1957) apresentou uma proposta de arquitetura de uma máquina dentro destes princípios, mas que teria uma grande inovação, do ponto de vista técnico. Ela teria registrado em sua memória a tabela de instruções junto com o conjunto de dados para tratamento. Ganhava a forma de projeto físico, a máquina universal…
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de Castro – A Máquina Universal
Em 1936, quase dez anos antes da construção do primeiro computador, o matemático inglês Alan Turing propôs um modelo simples do que seria uma máquina para tratamento de informação, segundo as seguintes premissas Desde a suspeita de Hobbes de que pensar é calcular, que a Modernidade se amparou da noção de que a lógica pode…
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de Castro – Programa de Computador = Algoritmos + Dados
No processo de informatização de um sistema-objeto1, um dos objetivos iniciais é diante de uma problemática definida, identificar uma solução hipotética, incluindo os procedimentos informacionais e os dados a serem operados por estes procedimentos, de maneira a projetá-la, respectivamente, em algoritmos e em dados simbólicos, e, posteriormente, codificá-la em um programa com sua estrutura de…
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de Castro – Cálculo e Algoritmo
A informática é a expressão atual mais contundente da essência da técnica moderna, a Ge-stell, através de sua natureza imediata de representação da realidade através da lógica e do cálculo. Mas esta afirmação ainda requer um maior esclarecimento. Tal esclarecimento supõe uma explicitação mais aprofundada do cálculo. Se o termo retorna frequentemente a partir dos…
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de Castro – Informática, “logiciel” e “matériel”
As linguagens de programação da informática (o logiciel, como diriam os franceses), ao se conformarem com o algoritmo, realizam o sonho de Leibniz, de certo modo. Embora com restrições significativas, culminam este avanço em lógica matemática, na linha reducionista, que pretende substituir as incertezas da razão, pela infalibilidade do cálculo, do sistema formal e coerente…
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