Assim sendo a tese capital do cognitivismo, que provém diretamente do pensamento cibernético, é que a vida da mente, do cérebro, e do pensamento, nada mais é que um cálculo lógico, ou, para qualquer fim que seja, pode-se representar como tal. Um ato ou um fato humanos e o comportamento humano que os acompanham, podem ser representados por uma matematização massiva.
Esta tese, na fundamentação do cognitivismo1), nunca é posta em discussão Admite-se apenas especulações sobre como interpretar e aplicar esta tese ao nível operacional, ou seja, ao nível dos algoritmos e estruturas tecnológicas que a concretizam. A tese é sempre confirmada por sua funcionalidade, e por anos de ciência moderna que sempre admitiu a possibilidade de superpor redes matemáticas sobre eventos do mundo físico, representando-os de modo inquestionável (vide Lei, algoritmo e simulação).
A representação do “com-posto informacional-comunicacional” de razão e de memória humanas relativos a um ato ou um fato, sob a forma de algoritmos operando sobre dados simbólicos, é um modelo informacional-comunicacional. Na perspectiva da física matemática o modelo guarda certa analogia e pontos de referência com a realidade física estudada, enquanto no cognitivismo efetua-se um salto, por operações sucessivas de abstração. Embora válida a abstração em qualquer modelagem, neste caso o desígnio pragmático da abordagem cognitivista, permite falar de uma radicalização da modelagem, na medida em que o modelo é ao mesmo tempo absolutamente abstrato e interessado apenas na capacidade operativa e produtiva do que representa.
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Tese de Doutorado em Filosofia (UFRJ, 2005)
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