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Tag: dados e informações

  • Rafael Capurro – Contribuições para uma ontologia digital

    Este artigo está dedicado a uma investigação das origens da ontologia digital na metafísica grega (Platão, Aristóteles) tomando como base a análise de Heidegger sobre a aritmética e a geometria grega em seus seminários de 1924/1925 publicados com o título “Sophistes”. O artigo parte da tese de que a interpretação do ser que prevalece hoje…

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  • de Castro – Transformação metafórica de representações

    A aplicação de um pacote sig parece indicar também um “deslocamento” na fundamentação do sujeito unificador e unificante. Neste caso, o trabalho “impessoal”É claro que o desenvolvimento do sig se dá de forma pessoal, através da ação de especialistas em informática e/ou geógrafos, mas sua utilização se dá por sua vez de maneira totalmente “impessoal”…

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  • de Castro – Modo de informação e resistência segundo Poster

    Dito isto, falta perguntar em que é que o modo de informação, depois de analisar as estruturas discursivas de dominação e, em particular, as bases de dados como super-panopticon, pode despoletar o potencial libertador de todo e qualquer padrão de experiência linguística. Com efeito, alinhando o modo de informação com o modo de produção marxista,…

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  • António Fidalgo: O modo de informação de Mark Poster

    Origem e demarcação do conceito Modo de informação é o conceito cunhado por Mark Poster, nomeadamente nos livros Critical Theory and Poststructuralism de 1989 e The Second Media Age de 1995 (A Segunda Era dos Média, Celta Editora, 2000) para designar “o modo como a comunicação electronicamente mediada desafia e, ao mesmo tempo, reforça os…

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  • de Castro – Modelo matemático do processo de comunicação

    A teoria da informação considera que toda atividade comunicacional se processa através da interação de uma fonte com um receptor através de um canal. Este processo é perturbado pelo ruído, que transforma a interação entre a fonte e o receptor de um processo determinístico num processo aleatório, ou seja, em termos menos rigorosos, que destrói…

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  • de Castro – Memória Artificial

    Stiegler recupera a noção de “finitude retencional”1) de Husserl, para demonstrar que quando a vida se torna técnica por excelência, passa a ser também “finitude retencional”. Além da retenção primária, pertencente ao “grande momento” do objeto, e a retenção secundária, a relembrança, Stiegler afirma também uma retenção terciária, suporte da epifilogênese, à semelhança da chamada…

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  • de Castro – Memória, segundo Stiegler

    Como afirma Stiegler (1994), se o homem também se define pela memória genética e pela memória epigenética, isto quer dizer que o processo de externalização e suplementação da memória, é uma ruptura que indica o advento de uma terceira memória, epifilogenética. Esta memória essencial ao humano, é técnica, inscrita no instrumental, que se torna transmissível…

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  • de Castro – Memória e Mídia

    Toda memória requer um suporte, uma mídia, e desde o passado mais remoto o homem buscou a forma ideal desta mídia, apesar da injunção de “esquecimento e perda de memória” que em Platão paira como uma ameaça à adoção de diferentes mídias, como suplementos da memória. Desde o uso da voz e de gestos, como…

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  • de Castro – Memória informacional-comunicacional

    Que distância guarda a Memória da memória informacional-comunicacional tratada nesta investigação, embora a mesma denominação pareça indicar uma proximidade, algo em comum que na Memória se re-vela e na memória se vela de todo. Pois, nesta última, o que se tem é a mimese da Memória, capturada naquilo que tem mais próximo de um registro…

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  • de Castro – Memória

    Ao longo desta investigação o termo memória foi usado inúmeras vezes. Para que seu sentido fique bem claro e se possa falar de uma “industrialização da memória” é necessário elaborar o termo e a noção. Na tradição ocidental, o termo memória teve o privilégio de ser referência a um titã da mitologia grega, Mnemosine (Mnemosyne).…

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  • de Castro – Dissolução informacional, os dados simbólicos

    Segundo Lévy (1987), os objetos, os processos, as palavras são decompostos, analisados, tratados pela informática, em um nível tão elementar que não há mais algo diretamente perceptível do que está sendo diretamente manipulado pelo computador; há somente uma série interminável de ocorrências de símbolos, células, pixels, “átomos de circunstâncias”, que se opõem aos atos-fatos de…

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  • de Castro – Programa de Computador = Algoritmos + Dados

    No processo de informatização de um sistema-objeto1, um dos objetivos iniciais é diante de uma problemática definida, identificar uma solução hipotética, incluindo os procedimentos informacionais e os dados a serem operados por estes procedimentos, de maneira a projetá-la, respectivamente, em algoritmos e em dados simbólicos, e, posteriormente, codificá-la em um programa com sua estrutura de…

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  • de Castro – Ensaio fundador de McCulloch

    O segundo artigo foi Um cálculo das ideias imanente à atividade nervosa, do neuropsiquiatra Warren McCulloch e do matemático Walter Pitts. No qual se identifica o sistema nervoso a uma máquina lógica e se demonstra que uma rede de neurônios formais (simplificados) possui o mesmo poder de cálculo que uma “máquina universal”. Sua ambição filosófica…

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  • de Castro – Ficções Calculadas

    Pela descontrução-reconstrução do logos de uma coisa através da práxis informacional-comunicacional este “fio condutor” para determinação do ser do ente se perde. O que já se exigia de extra-ordinário nesta empreitada, se tornou agora impossível através da informatização. Resta apenas o contato com os fantasmas informacionais que eventualmente são puras “ficções calculadas”. A tecnologia da…

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  • de Castro – Informação enquanto enunciado

    Heidegger indica caminhos por onde pensar a informação, enquanto enunciado, em seu questionamento sobre “o que é uma coisa?”: Característica, extensão, comparação, lugar, tempo, são determinações que, em geral, são ditas da coisa. Estas determinações indicam em que perspectiva as coisas se nos mostram, quando, no enunciado, nos dirigimos a elas e falamos delas, indicam…

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  • de Castro – Termo e noção de informação

    Na década de 50, o termo e noção de informação ganhou um novo impulso, com a comercialização dos primeiros computadores de “uso geral” e a aparente necessidade de formalização de duas ciências: da Computação e da Informação. A Ciência da Informação visava superar as limitações originais da teoria de Shannon, e fundar um campo epistemológico…

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  • de Castro – Teoria da Informação de Claude Shannon

    Após sustentar em 1938, uma tese sobre a aplicação da álgebra de Boole , aos circuitos de comutação elétrica, o engenheiro e matemático Claude Shannon, juntamente com seu colega dos laboratórios Bell nos Estados Unidos, Warren Weaver, formulou, ao longo dos anos 40, a chamada “Teoria da Informação”. Nesta teoria, o termo informação era conceituado…

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  • de Castro – Informação – Fluído da Informatização

    Os teóricos da informática fazem uma distinção entre dado, informação, conhecimento e até incluem em suas elucubrações a sabedoria. Imaginam uma espécie de escala do mais elementar, o dado, ao mais complexo, a sabedoria. Cada escalão parece ter uma substancialidade, que depende do simples acumulo quantitativo da substância do escalão abaixo, e de uma intensificação…

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  • de Castro – Teoria da Informação

    A segunda referência teórica é a teoria da informação. A teoria matemática que Claude Shannon expõe em 1948, apoiando-se sobre ideias que já circulavam há uns vinte anos, formaliza um dualismo, o significado e seu suporte material, rompendo com a estrutura clássica de forma-matéria. Seu objetivo é dar uma solução matemática e estatística à transmissão…

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  • de Castro – Fantasmas Informacionais

    A aplicação indiscriminada da informática, diante de uma participação humana cada vez mais reduzida ao operacional e periférico da técnica, dissemina uma multidão crescente de fantasmas informacionais, em fluxo contínuo, que se faz reproduzir pela teia (web) que conecta os engenhos de representação. A informatização segue sua realização a partir das formas capturadas e recodificadas…

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