Tag: informática
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de Castro – Morfogênese da informática no meio técnico-científico-informacional
Para um melhor entendimento da morfogênese da tecnologia no meio técnico-científico-informacional é necessário resgatar a visão morfológica proposta por Goethe. Mais antiga que a sistêmica, esta visão teve um forte impulso no final do século XVIII, dentro do Romantismo alemão. Em um estudo sobre o pensamento morfológico de Goethe, a filósofa portuguesa Maria Filomena Molder…
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de Castro – Meio e informática: ontogenia comum?
Retomando a intenção inicial, ao compor este longo discurso sobre o engenho, o meio técnico-científico-informacional e o dar-se e propor-se da informática, a conclusão esperada é a afirmação de uma ontogenia comum dos mesmos. Esta conclusão baseia-se no entendimento de que o engenho é, entre tantos outros, um dis-positivo de representação de natureza técnica-científica-informacional, por…
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de Castro – “iluminação” da técnica
Um reflexo implica em uma superfície de reflexão, que, de acordo com sua capacidade de reflexão e sua forma, ordena e determina a conformação deste reflexo. Ao mesmo tempo, qualquer reflexo é propiciado também por uma luz que assim vem garantir toda esta reflexão. Essa imagem pode ser entendida como uma metáfora da tecnologia, do…
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de Castro – O meio e o dar-se da informática
Através da conjunção de interesses, métodos e técnicas deste meio, a tecnologia da informação insinua-se como estandarte de um novo Discurso do Método, “o discurso do método informacional-comunicacional”. Não um discurso geral e metafísico, mas um concretamente encarnado em um engenho, pretensamente capaz de mimetizar, mais e mais, as modalidades de racionalização e memorização formalizadas…
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de Castro – Manualidade e manualidade informacional
O ser do Dasein “ex-siste” no mundo. Pois o ser está em exílio, fora de si mesmo, sem abrigo, pro-jetado. Busca habitar e acaba por criar um mundo no qual se re-encontra no Dasein e na manualidade (Zuhandenheit). Evidenciando que “a doação dos desempenhos e das possibilidades de desempenho proporciona os seres à mão, os…
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de Castro – Técnica e Informática: Risco e Salvação
A maneira pela qual o homem é posto em risco é a objetivação. A objetivação leva o homem ao centro da abertura o expondo. A exposição engaja o homem de tal modo que ele vai com o risco. O risco é então para o homem, ao mesmo tempo, vontade e representação. Representação, à medida que…
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de Castro – Aplicação da informática, dis-ponibilidade para exploração
Tese de Doutorado em Filosofia (UFRJ, 2005) Evidentemente existem aplicações e aplicações das tecnologias da informação. Existem aquelas mais comuns em que ela sintetiza a ilusão de se estar datilografando um texto com uma máquina de escrever, como no uso de programas ditos de “processamento de texto” . E, existem aquelas que vão mais longe…
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de Castro – Dar-se e propor-se da informática
VIDE: Vorliegen und Bereitliegen O dar-se e propor-se da informática caracteriza-se exatamente por um conjunto de dis-posições e dis-positivos que garantem o “dis-por do dis-ponível” enquanto informação, representação da razão e da memória humanas, para sua exploração. Mas o que está sendo posto em dis-ponibilidade para exploração, pela tecnologia da informação? O próprio homem. Sua…
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de Castro – Informática, instrumento informacional
No caso, a informática, enquanto técnica moderna de natureza muito peculiar, por operar com e sobre a razão e a memória humanas, não há como compara-la às técnicas artesanais de cálculo, como o ábaco chinês, e as maquinas de cálculo, como a de Pascal. Estas apenas operam um procedimento de cálculo de modo artificial, mas…
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de Castro – Essência da técnica e essência da informática
Heidegger começa seu ensaio sobre a questão da técnica, reconhecendo que a resposta à questão “o que é a técnica?”, já foi aparentemente dada. Ou ela é um meio para certos fins ou uma atividade do homem. Respostas solidárias entre si, pois ditar fins e dispor meios para tais fins, são atos humanos. A técnica…
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de Castro – Sintetizador de Representações
As sucessivas gerações de computadores, dada sua natureza comum de dis-positivo de representação, tornam assim dis-poníveis novos sintetizadores de ilusões informacionais e comunicacionais, cada vez mais funcionais e eficientes. Sintetizadores dis-postos como estruturas de dados simbólicos que representam a memória humana, tratadas por algoritmos, que representam a razão humana, operando sobre uma base material de…
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de Castro – A Questão da Tecnologia da Informação
Foi o filósofo Martin Heidegger quem, em suas densas análises sobre a técnica, elevou-a a sua devida importância como tema filosófico, capaz de oferecer uma direção para justa compreensão do que é o homem. Nele, pela primeira vez, se promove a necessidade de um questionamento da técnica que conduza a uma relação livre, possibilitando abrir…
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de Castro – A “questão da informática”
Como afirma Carneiro Leão , “a provocação para pensar que nos traz hoje a avalanche da informática, reside na ambivalência vespertina, concentra-se na ambiguidade transitiva da informatização”. A questão da técnica formulada por Heidegger torna-se hoje a questão da informática. A essência da informática é a Gestell não apenas como vislumbrada por Heidegger na técnica…
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de Castro – Morfogênese da Tecnologia da Informação
Com essa noção de meio, muito própria desta reflexão, devidamente estabelecida, cabe o estudo da informatização agindo como principal catalisador deste meio, orientando em sua ontogenia o engenho de representação no dar-se e propor-se da informática. A informatização reúne e dispõe a “matematização”, a “logicização” e a “industrialização da memória”1, na manifestação da tecnologia da…
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de Castro – Técnica e Tecnologia
Começando então pela identidade e diferença entre técnica e tecnologia, identificam-se dois termos que estranhamente intercambiaram suas noções desde o século XVIII. O termo tecnologia, que originalmente se referia ao “discurso da técnica”, veio indicar o instrumental ou o processo de aplicação deste instrumental em um “fazimento”, enquanto o termo técnica passou a se referir…
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de Castro – Da Essência da Informática
Dada a presença crescente da informática em todas as atividades humanas, quando se menciona o termo “informática”, este pode designar muitas coisas. Entre estas, destaca-se a noção de informática enquanto técnica, no caso, “técnica da informação”, ou “tecnologia da informação”, diante do uso abusivo do termo “tecnologia” e sua incorreta assimilação ao termo “técnica”. A…
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de Castro – Primeiros passos na “questão da informatica”
Na obra de Heidegger, o pensar sobre a questão da técnica abre sentidos e desígnios, cujo entendimento pressupõe um “ser capaz” para tal. Para sustentar a “questão da informática” é preciso mais que um saber, é preciso um ser capaz de manter esta questão viva. O desafio da questão não está apenas no entendimento da…
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Chazal – Espelho Autômato
O filósofo Gérard Chazal de forma entusiasta resolveu pensar a informática, tendo como princípio de sua reflexão o poder que esta nos oferece de “espelhar” o pensar humano, e assim nos possibilitar uma melhor compreensão deste. Tanto a cognição como a própria razão se refletem na tecnologia, de modo que investigando esta constituição deste objeto…
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de Castro – Técnica e Tecnologia
Se dirigindo à Kojima Takehico nos anos 1963-1965, Heidegger escreve: ‘pela presente carta, trata-se unicamente de reconhecer o seguinte fato: que é precisamente o olhar em direção da exploração, quer dizer em direção do próprio da tecnologização do mundo, que mostra um caminho em direção ao próprio do homem, que distingue sua humanidade no sentido…
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Quéau – Elogio da Simulação
Da vida das linguagens à síntese das imagens Um dos primeiros livros de Quéau, na coleção Milieux da Editora Champ Vallon, conceituada pela publicação de várias obras dedicadas ao estudo da técnica moderna e as transformações culturais e sociais decorrentes. O prefácio do “eclético” François Dagognet, louva o trabalho de reflexão “filosófica” de Quéau, em…
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